Há quem faça do seu sonho uma realidade em construção. Há pessoas que não desistem na primeira decepção. E essa gente sonhadora vai contagiando mais gente. Vai mostrando outros caminhos, vai espalhando sementes. Fazendo da convivência uma imensa corrente.
Não há quem não se anime com a emoção que transborda dos olhos de Eriberto Felix, quando mostra sua obra. “Estou apenas começando” diz ele todo feliz, ao contar que só agora está fazendo o que sempre quis. Na vida e na agricultura ele vem se descobrindo. Transformando a si e o ambiente, vida nova construindo.
Pela televisão ele conheceu uma tecnologia bonita. Uma barragem subterrânea podia mudar sua vida. Foi isso que ele pensou ao ver aquela alternativa. Participando de reuniões na sua comunidade, o Povoado Paus Pretos, surgiu a oportunidade. Participante de associação, pôde então se cadastrar. De família agricultora, não tinha como negar.
No Município de Monteirópolis, o P1+2 tinha chegado. Eriberto logo soube o que tinha conquistado. Seu sonho estava bem perto, pois sabia o que queria. Uma barragem subterrânea pra trabalhar com a família. Mas à primeira visita, uma grande decepção. O técnico achou que seria impossível a construção. Ele ficou desanimado, mas não desistiu da produção.
Pela televisão ele conheceu uma tecnologia bonita. Uma barragem subterrânea podia mudar sua vida. Foi isso que ele pensou ao ver aquela alternativa. Participando de reuniões na sua comunidade, o Povoado Paus Pretos, surgiu a oportunidade. Participante de associação, pôde então se cadastrar. De família agricultora, não tinha como negar.
No Município de Monteirópolis, o P1+2 tinha chegado. Eriberto logo soube o que tinha conquistado. Seu sonho estava bem perto, pois sabia o que queria. Uma barragem subterrânea pra trabalhar com a família. Mas à primeira visita, uma grande decepção. O técnico achou que seria impossível a construção. Ele ficou desanimado, mas não desistiu da produção.
Seu cadastro então foi feito, pra uma cisterna-enxurrada. Não era o que sonhava, mas garantia sua safra. Na hora de marcar o buraco, para a cisterna construir, outro técnico o visitou e viu uma barragem ali. Grande foi sua alegria, ao saber que conseguiria no seu sonho investir.
Seu Eriberto nem pensou, mudou a implementação. Refez o seu cadastro e começou a construção. Mas, nesse mundo também há muita gente que já não sonha. Conformou-se com a sorte, vive uma vida medonha. Acredita na ideia que sempre foi repassada. Que no Semiárido a vida é dura, que aqui só se passa invernada.
“Muita gente ria de mim, achava que eu era besta”, diz hoje seu Eriberto, olhando a barragem feita. Até mesmo sua esposa não acreditava muito. “Achava muito difícil”, diz ela mudando de assunto. Mas o sonho de seu Eriberto conquistou toda família. Dona Eliene empolgada, hoje não mais duvida.
“Hoje ela tem mais gosto de vir para cá do que eu”. Conta seu Eriberto, é mais um dos feitos seus. Contagiou primeiro a esposa, mas não parou por aí. Recebe muitas visitas, encanta os que passam ali. Seu sonho está se espalhando e a produção vai crescendo. Pena que sua vontade é maior que seu terreno.
Nem a pouca quantidade de terra os desanima. Ao contrário é incentivo, quer provar o que ensina. “Meu sonho sempre foi provar pra toda essa gente que um pequeno pedaço de terra pode ser suficiente.” Ele sabe e está provando, acredita e vem fazendo. “Hoje podia tirar só daqui nosso sustento”.
Seu Eriberto nem pensou, mudou a implementação. Refez o seu cadastro e começou a construção. Mas, nesse mundo também há muita gente que já não sonha. Conformou-se com a sorte, vive uma vida medonha. Acredita na ideia que sempre foi repassada. Que no Semiárido a vida é dura, que aqui só se passa invernada.
“Muita gente ria de mim, achava que eu era besta”, diz hoje seu Eriberto, olhando a barragem feita. Até mesmo sua esposa não acreditava muito. “Achava muito difícil”, diz ela mudando de assunto. Mas o sonho de seu Eriberto conquistou toda família. Dona Eliene empolgada, hoje não mais duvida.
“Hoje ela tem mais gosto de vir para cá do que eu”. Conta seu Eriberto, é mais um dos feitos seus. Contagiou primeiro a esposa, mas não parou por aí. Recebe muitas visitas, encanta os que passam ali. Seu sonho está se espalhando e a produção vai crescendo. Pena que sua vontade é maior que seu terreno.
Nem a pouca quantidade de terra os desanima. Ao contrário é incentivo, quer provar o que ensina. “Meu sonho sempre foi provar pra toda essa gente que um pequeno pedaço de terra pode ser suficiente.” Ele sabe e está provando, acredita e vem fazendo. “Hoje podia tirar só daqui nosso sustento”.
A história de Eriberto e Eliene, parece com tantas outras. De uma gente que trabalha e que tem horas ruins e boas. Tinha tempos por aqui, outros que precisava ir embora. Eriberto conseguiu funcionário se tornar, mesmo assim na agricultura não deixou de trabalhar. Queria mesmo era só viver dela, se ocupar de sua terra, viver só do que plantar.
Para completar a família, os filhos não poderiam faltar. Fazem a alegria do casal Érica, Elielson e Edmar. Todo mundo sempre ajuda a cuidar da produção, não explora e nem atrapalha o divertimento e a educação. Só ajuda a garantir o gosto pela natureza, pelo trabalho, o respeito e a vida vira riqueza.
Antes mesmo da barragem, a família já produzia. Usava terra da família, a produção dividia. Plantavam feijão e milho, mas também plantava abóbora. Todo ano garantia o cultivo da sua roça. Era pouca a produção, mas grande a sua vontade. Mesmo sem ter a terra, plantar era necessidade.
Junto com a barragem subterrânea, muitas outras coisas vieram. Aprendeu muitas práticas, muitas coisas lhe disseram. Ele participou de cursos, visitas e reuniões. Conheceu experiências e tirou muitas lições. Continua aprendendo e ensinando também, quem chega à sua casa aumenta o saber que tem.
Ensina aos visitantes receitas que aprendeu. Só trabalhar com aquilo que a natureza já deu. Pra afastar os insetos, só ingredientes naturais. Para adubar a terra, o esterco dos animais. Mesmo sem ter assistência, nem acompanhamento técnico. Eriberto vai aprendendo e fazendo o que é certo.
Para completar a família, os filhos não poderiam faltar. Fazem a alegria do casal Érica, Elielson e Edmar. Todo mundo sempre ajuda a cuidar da produção, não explora e nem atrapalha o divertimento e a educação. Só ajuda a garantir o gosto pela natureza, pelo trabalho, o respeito e a vida vira riqueza.
Antes mesmo da barragem, a família já produzia. Usava terra da família, a produção dividia. Plantavam feijão e milho, mas também plantava abóbora. Todo ano garantia o cultivo da sua roça. Era pouca a produção, mas grande a sua vontade. Mesmo sem ter a terra, plantar era necessidade.
Junto com a barragem subterrânea, muitas outras coisas vieram. Aprendeu muitas práticas, muitas coisas lhe disseram. Ele participou de cursos, visitas e reuniões. Conheceu experiências e tirou muitas lições. Continua aprendendo e ensinando também, quem chega à sua casa aumenta o saber que tem.
Ensina aos visitantes receitas que aprendeu. Só trabalhar com aquilo que a natureza já deu. Pra afastar os insetos, só ingredientes naturais. Para adubar a terra, o esterco dos animais. Mesmo sem ter assistência, nem acompanhamento técnico. Eriberto vai aprendendo e fazendo o que é certo.
“De tudo um pouco quero plantar”, conta seu Eriberto. Com a lida de cada dia, vai ficando mais esperto. Sabe que precisa variar, na pouca terra que tem. Produzir de tudo um pouco, sem prejudicar ninguém. Nem seu solo, nem quem precisa da rua roça comer. Trabalhar o agroecológico, garantir um bom viver.
Tem hortaliças, legumes, ervas e frutas também. A barragem é pequena, mas já produz muito bem. Tem também feijão de corda, milho e criação de ovelhas. Faz tudo em 2 tarefas, mas já não são mais alheias. É pequena, mas é sua, a terra que hoje planta. Alimenta-se e ainda vende, sua experiência encanta.
Isso sem falar na água, que já não é mais problema. Ainda ajuda os vizinhos, que tem perto seus sistemas. A barragem represa a água na terra deles também. “Fica úmido por mais tempo”, Eriberto explica bem. Tem pro plantio e pra consumo, Eliene também aproveita. Vem sempre lavar a roupa, mas sem prejudicar a colheita.
Mesmo descobrindo aos poucos, a vontade está a vista. Tudo isso só e possível porque essa família acredita. Sonha e constrói o sonho, não vive de esperar. A cada passo uma conquista, mais um sonho a semear. E o semiárido vai se enchendo dessa gente que acredita. Vai mudando a paisagem, transformando tudo em vida.
Tem hortaliças, legumes, ervas e frutas também. A barragem é pequena, mas já produz muito bem. Tem também feijão de corda, milho e criação de ovelhas. Faz tudo em 2 tarefas, mas já não são mais alheias. É pequena, mas é sua, a terra que hoje planta. Alimenta-se e ainda vende, sua experiência encanta.
Isso sem falar na água, que já não é mais problema. Ainda ajuda os vizinhos, que tem perto seus sistemas. A barragem represa a água na terra deles também. “Fica úmido por mais tempo”, Eriberto explica bem. Tem pro plantio e pra consumo, Eliene também aproveita. Vem sempre lavar a roupa, mas sem prejudicar a colheita.
Mesmo descobrindo aos poucos, a vontade está a vista. Tudo isso só e possível porque essa família acredita. Sonha e constrói o sonho, não vive de esperar. A cada passo uma conquista, mais um sonho a semear. E o semiárido vai se enchendo dessa gente que acredita. Vai mudando a paisagem, transformando tudo em vida.
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