Ser
ou não Ser?
Ver, ouvir e calar!
Por que será?
Já não posso me indignar,
porque a represália vai rolar?
Vale a pena deixar tudo como
está?
De braços cruzados devo
continuar?
É mais cômodo, e assim
ninguém vai me importunar!
Estou comendo, bebendo e
vivendo como um robô.
A dor do outro é do outro e
não me incomoda não Senhor.
O que preciso é de trabalho
e muita distração,
O que se passa a meu redor
não comove meu coração.
Vivo na correria do
trabalho. É difícil até de parar.
Quando as horas passam,
O meu corpo só quer
descansar.
Depois de um bom descanso,
quero é farrear, porque um dia minha hora vai chegar.
É
assim que muitos vivem: sem olhar e refletir.
Acham
que o problema é do outro e que não tem como intervir.
Mas agora vou perguntar:
vale a pena viver assim?
No mundo da indiferença,
Deixando tudo chegar ao fim?
Viver como um robô e ser
programado para ignorar.
O que está ao meu redor é
assim e deve estar?
Desse jeito onde a
humanidade vai chegar?
Ser um robô ou ser um ser,
que pensa e se compromete
com o viver?
Prefiro
ser um ser!
E como um ser poder sentir,
indignar-se e agir!
Descruzar os braços e cuidar.
Unir forças e trabalhar.
Agora, veja ao seu redor a
destruição dos recursos naturais,
O aumento da pobreza, da
miséria, da violência e muito mais.
Não se perca nesse meio.
Algo você pode fazer!
Você é um ser importante, e
tem algo para oferecer.
Veja o que a indiferença
pode causar.
O que você ignora hoje,
na sua vida poderá
respingar.
Elessandra Araújo
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