Ouro Branco é um município do estado de Alagoas, que apresenta um alto índice de processo de desertificação. Com a alta temperatura, solos degradados e pedregosos, torna-se difícil manter as plantações no período seco. Mas, a agricultora Maria Emilia da Conceição, 70 anos, conquistou as ações do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), com estratégias e muito trabalho mantém a diversidade produtiva com qualidade no quintal de casa. “Eu gosto muito de plantar minhas verduras. Mas, antes do Programa eu não conseguia manter a horta no período seco, porque não tinha água, agora tenho água na cisterna”, disse a agricultora.
A agricultora cultiva berinjela, coentro, couve,
cebolinha, alface, pimenta, chuchu, pimenta de cheiro, tomate cereja, cebola de
cabeça, quiabo, alho, beterraba, pepino,
abóbora, ervas medicinais, cana-de-açúcar, romã, mamoeiro, goiabeira, maracujá,
amora, acerola, abacate, melancia, carambola, graviola, pinheira, umbuzeiro,
cajueiro e mantém outra diversidade de plantas nativas.
Para manter o plantio ela faz canteiros elevados, usa
cobertura morta, defensivos naturais e esterco para adubar o solo.
A família também mantém a criação de codornas, galinhas
de capoeira e caipira, ovelhas. “Para cuidar dos animais e da horta acordo bem
cedinho. Gosto muito do que faço”, ressaltou Maria Emilia.
Ela conquistou a
cisterna calçadão e o caráter produtivo em 2018. Além do apoio para produção, Maria
Emilia e a filha Daniele da Silva participaram do processo de formação do P1+2,
que contribuem para convivência no Semiárido.
O P1+2 é uma ação da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil),
financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e
executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma
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