O casal de agricultor relata a mudança ocorrida na vida da família a partir da conquista do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). “Antes era bem difícil, porque a gente só tinha a renda do leite e não tinha outro conhecimento. Depois da cisterna a gente aprendeu a trabalhar com as verduras, então a renda aumentou. E isso melhorou bastante nossa vida, e graças a Deus está dando tudo certo”, disse Roseval Soares de Melo.
A agricultora Maria Vilma
Ângelo Bonfim ressaltou: “Antes a gente não tinha conhecimento, depois do P1+2
a gente conseguiu produzir para o consumo e venda. A gente planta a beterraba,
tomate, coentro, couve, pimentão, cebola de cabeça, cebolinha, pimenta,
pimentinha, berinjela, alface, a cana-de-açúcar e ainda tem as ervas
medicinais, cajueiro, acerola”.
Além das hortaliças eles
criam aves, e a agricultora Vilma faz doces de caju, de leite, de mamão e bolos
para vender por encomenda. Também, mantém o cultivo na área do roçado. Em 2020,
do roçado conseguiu 40 sacos de milho e 3 de feijão. Da palha do milho fez a
silagem e do milho faz o cuscuz e a ração para os animais.
“Aqui a gente produz para o
consumo, também doa para os familiares e vende. A vida da gente mudou muito”,
destacou o agricultor. O casal vive na comunidade Serrote dos Franças em
Santana do Ipanema/AL.
No período de 2018 a 2019 a
família participou do processo de formação para produção com qualidade e
Convivência no Semiárido, e conquistou a cisterna calçadão com capacidade de 52
mil litros de água, o caráter produtivo fomento. Em 2020 participou da terceira
etapa do P1+2 para fortalecer a produção e a comercialização do excedente
(sobra da produção).
O P1+2 é uma ação da Articulação
Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma
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