No período de estiagem, para ter acesso à água a agricultora passava quinze horas distante de casa. O local onde vive com a família é de difícil acesso e para o carro pipa chegar era dificultoso, pois mora na região de serra. Mas, com conquista do P1+2 a vida da família mudou.
“Para mim e minha mãe mudou
cem por cento, porque a gente saia três horas da manhã com um pote ou lata na
cabeça para ir buscar água em uma distância de duas a três léguas. E quando era
para lavar roupa saia três horas da manhã e chegava às seis horas da noite.
Quando a gente não levava o saco de roupa na cabeça, a gente ia de jegue.
Graças a Deus agora não me preocupo mais. Hoje a gente tem a cisterna cheia em
casa, e ainda faço o plantio das verduras”, disse Evaneide Melo dos Santos, da
comunidade Barra do Tigre em Santana do Ipanema/AL.
No quintal de casa a
agricultora cultiva a beterraba, cebolinha, coentro, pimenta, pimentinha,
tomate, melancia, feijão de corda, ervas medicinais. Mantém a criação de aves e
suínos. “Nunca mais comprei verduras, porque tenho em casa e ainda crio meus
animais. Também com o fomento do P1+2 consegui a construção da pocilga, e a infraestrutura
para o plantio, isso tem ajudado muito”, ressaltou a agricultora.
No período de 2018 a 2019 a família participou
do processo de formação para produção com qualidade e Convivência no Semiárido,
e conquistou a cisterna calçadão com capacidade de 52 mil litros de água, o
caráter produtivo fomento. Em 2020 participou da terceira etapa do P1+2 para
fortalecer a produção e a comercialização do excedente (sobra da produção).
O P1+2 é uma ação da Articulação
Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Cdecma.
Ascom Cdecma
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